PROL – PROLACTINA

MATERIAL

SORO

Meios de coleta

Tubo seco (vermelho) ou Gel separador (amarelo)

prazo

1 dia útil

Realização

Segunda a sábado

Volume Mínimo

0,56 mL

Genes Analisados

Método

QUIMIOLUMINESCÊNCIA

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INSTRUÇÕES

Instruções de preparo

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
 Outros: Aconselhável repouso de 30 minutos para pacientes que antes da coleta tiveram algum estímulo como: exercícios físicos, relações sexuais, hipoglicemia e estresse.

Instruções de coleta

Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.

Instruções de distribuição

Transportar refrigerado (2°C a 8°C).

Instruções de estabilidade

A amostra é estável por até 3 dias refrigerada de 2°C a 8°C.

Instruções de rejeição

Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.

Instruções  adicionais

Data de revisão: 16/04/2021.

INTERPRETAÇÃO

A prolactina é segregada pelas células anteriores da hipófise. A secreção de prolactina é controlada pelo hipotálamo. O hormônio liberador de tirotropina (TRH) estimula a secreção de PRL, e é útil como teste de provocação para avaliar as reservas de PRL e a secreção anormal de PRL pela hipófise. A função fisiológica principal da PRL é a de estimular e manter a secreção láctea na mulher. A secreção normal de PRL varia com o tempo, o que resulta em concentrações séricas de PRL 2 a 3 vezes maiores à noite do que durante o dia. As concentrações séricas de PRL durante o ciclo menstrual são variáveis e geralmente apresentam ligeiros aumentos no meio do ciclo. Nos indivíduos hígidos, as concentrações de prolactina têm tendência a aumentar em resposta a estímulos fisiológicos tais como: sono, exercício físico, estimulação dos mamilos, relações sexuais, hipoglicemia, gravidez e estresse cirúrgico. A prolactina é segregada pela hipófise anterior, sendo necessária, na mulher, para o normal desenvolvimento das mamas e para a amamentação. Níveis elevados de PRL podem ser detectados durante a oitava semana de gravidez, continuando a crescer no decorrer da gestação. Na ausência de aleitamento materno, os níveis de PRL voltam ao normal em até três semanas após o parto. Os níveis elevados anormais de PRL são frequentemente associados à infertilidade nas mulheres, impotência e infertilidade nos homens, hipotireoidismo primário e tumores pituitários.
Os níveis de prolactina resultam elevados após o parto e nos neonatos. As deficiências de prolactina em indivíduos normais são raras. As causas patológicas da hiperprolactinemia incluem: adenomas hipofisários com secreção de PRL (prolactinomas), doenças funcionais e orgânicas do hipotálamo, hipotireoidismo, insuficiência renal e câncer ectópico. A administração de medicamentos psicotrópicos (fenotiazinas), de medicamentos anti-hipertensivos (reserpina) e de TRH tende a aumentar a secreção de PRL. O tratamento com estrogênio também tende a elevar os níveis de PRL sérica.

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